sábado, 21 de fevereiro de 2015

A superfície do movimento

(neve gerês 12) Caminhar com uma câmara fotográfica é muito diferente de caminhar apenas. Por um lado há um desequilíbrio e um desconforto que decorre dos cuidados do transporte, na relação física com o objeto. Por outro lado, uma câmara nas mãos, altera a nossa atitude, conceptual, perante o mundo visível. Há gestos para a construção de discursos, há um diálogo com as superfícies do visível que podem revelar aspetos da sua profundidade. Mundos tocados pela luz, matéria diáfana das fotografias.




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