quarta-feira, 15 de março de 2017

Sobreposições

[rgf 25] Teresa Goes Ferreira e eu, Duarte Belo, somos arquitetos. Os nossos pais morreram no mesmo ano de 1978, com pouco mais de um mês de diferença. Rui Goes Ferreira, nascido em 1926, tinha 51 anos. Ruy Belo, nascido em 1933, tinha 45 anos nesse mês agosto. Chama-se Teresa a mulher de cada um deles. Em áreas diferentes, mas ambas de forte pendor criativo, deixaram obras relevantes, que poderão tornar mais significantes as vidas de quem as conhecer.
Procuramos compromissos entre passado e futuro, procuramos em quem nos rodeia, nos pais e nos filhos, laços que prendem, muitas vezes desconexos, vidas humanas. Uma dança maior em torno de seres, coisas, fragmentos.
Este movimento é sobre a perseguição de um homem, é a procura de nós próprios, de quem somos, do sentido da nossa vida na rede multidimensional que habitamos, povoados que somos de memórias e futuro expectante entre caminhos que se bifurcam, caminhos que se encontram. [Este é o último post da série rgf relativo ao arquiteto Rui Goes Ferreira].
[Para mais dados sobre o arquiteto Rui Goes Ferreira, consultar: http://sobreruigoesferreira.blogspot.pt/]

Queimadas. Madeira. 2016

Porto Santo. 2016

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